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camilo santana

Governo Lula terá 14 ministérios a mais que Bolsonaro


Indicado para ser o próximo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, anunciou no sábado, 17, que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá 37 ministérios, 14 a mais do que o atual governo de Jair Bolsonaro (PL), que tem 23. Enquanto o atual presidente extinguiu pelo menos seis pastas, com a proposta de enxugar a máquina pública, Lula deve desmembrar ministérios. Com esta configuração, o presidente eleito vai se aproximar do recorde de ministérios registrados na gestão de Dilma Rousseff (PT), quando a Esplanada dos Ministérios teve 39 pastas. Na avaliação de especialistas, o inchaço da administração federal deve servir para que o petista acomode aliados políticos de outros partidos – a dificuldade em contemplar a reivindicação de algumas siglas é um dos motivos pelos quais Lula ainda não anunciou a maior parte dos ministros.

Na coletiva em que anunciou o número de pastas do futuro governo, o ex-governador da Bahia disse que o desmembramento deve ocorrer sem a criação de novos cargos, para manter o custo e o volume de gastos independentemente do aumento da quantidade de ministérios. A estrutura será definida por Medida Provisória (MP) a ser editada no início do ano que vem – a MP tem força de lei e passa a vigorar no dia de sua publicação, mas precisa da aprovação do Congresso dentro de um prazo de 120 dias. Os ministérios da Pesca, Cidades e Esporte voltarão a existir. Serão criadas as pastas de Povos Originários e de Gestão. O atual ministério da Infraestrutura será dividido em duas pastas: Transportes para Rodovias e Ferrovias e o de Portos e Aeroportos. Até agora, somente seis ministros foram anunciados: Fernando Haddad (PT) na Fazenda, Flávio Dino (PSB) na Justiça, Rui Costa na Casa Civil, José Múcio Monteiro na Defesa, Mauro Vieira nas Relações Exteriores e Margareth Menezes na Cultura.

Lula também têm prometido mais mulheres e negros no comando dos ministérios, mas ainda faltam a maioria dessas indicações. Sem anúncio oficial, Camilo Santana (PT), senador eleito pelo Ceará, foi convidado para assumir a Educação. Nos bastidores, mais três nomes são quase oficiais: Renan Filho (MDB) no Planejamento, Luiz Marinho (PT) no Trabalho e Josué Gomes da Silva na Indústria. A promessa de Simone Tebet (MDB) no ministério do Desenvolvimento Social, pasta que cuidará do Bolsa Família, segue apenas como especulação.

Política Camilo Santana Fernando Haddad Flávio Dino Governo De Transição Luiz Marinho Lula Ministérios Renan Filho Rui Costa Simone Tebet

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