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Polícia

Condenado a 35 anos na Omertà, Marcelo Rios vai a julgamento por posse de duas pistolas


Condenado a 35 anos e quatro meses de prisão no regime fechado na Operação Omertà, o guarda municipal Marcelo Rios, 46 anos, vai a novo julgamento no dia 3 de maio deste ano. Desta vez, ele vai ser julgado pela posse duas pistolas de calibre 9 mm que foram vendidas para um professor de uma escola particular.

O juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, marcou o julgamento no ano passado. Apesar dos apelos do Ministério Público Estadual para antecipar a audiência devido ao risco de prescrição, o magistrado alegou que a agenda da vara estava lotada e não havia como antecipar.

As armas de fogo foram apreendidas em maio do ano passado quando Rios foi preso pelo Garras em posse do arsenal de guerra na casa no Bairro Monte Líbano. Uma das armas estava em poder de um professor no Bairro Carandá Bosque e a outra em poder de outro homem no Bairro Coophasul. Os dois firmaram acordo de não persecução penal com o MPE.

"Apurou-se que M.C.R.R. resolveu adquirir uma arma de fogo para proteção pessoal e de sua família, e como M. ministrava aula particular na residência da família Name, perguntou a um dos seguranças do local se possuíam uma arma legalizada para venda, ao passo que indicaram a pessoa do denunciado", pontuou o juiz.

"No dia 24.05.2019, o denunciado confessou que havia vendido duas pistolas GLOCK a um professor da escola MACE de prenome M., assim, os policiais, utilizando os sistemas de informação, identificaram a pessoa de M. e saíram em diligência", relatou.

"As armas foram periciadas, conforme Laudos n. 1994/2019 (p.228/232) e Laudo n. 1995/209 (p. 233/237), que confirmaram que ambas estão aptas ao fim que se destinam. Conforme documentos em anexo, M. e A.P. aceitaram o Acordo de Não Persecução Penal junto ao Ministério Público Estadual", ressaltou.

Marcelo Rios pode ser condenado pela 4º vez. Ele foi condenado a 23 anos pela morte do universitário Matheus Coutinho Xavier, a sete anos pelo arsenal de guerra na casa do Monte Líbano e a 5 anos e 4 meses por integrar organização criminosa chefiada por Jamil Name Filho.

O Jacaré

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