Dia do Trabalhador: Campo Grande terá almoço gratuito e ação contra a escala 6×1

A luta pelo fim da escala de trabalho 6×1 ganhará um novo capítulo em Campo Grande no próximo dia 1º de Maio. Para marcar o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, será realizado um evento com almoço gratuito para as primeiras mil pessoas, sorteios, brincadeiras e serviços gratuitos na Praça da Cultura, em frente ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Jardim Noroeste. As atividades estão programadas para acontecer entre 8h e 15h.

Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST/MS), o evento também oferecerá atendimentos odontológicos, vacinação e aferição de pressão arterial para a população. Um espaço infantil, com brinquedos como pula-pula e outras atividades recreativas, está confirmado para as crianças.

Além do almoço gratuito, haverá sorteio de cestas básicas, com a distribuição de senhas para os participantes.

O Dia do Trabalhador deste ano levanta pautas importantes, como a redução da jornada de trabalho sem corte salarial, a isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, a valorização do serviço público, o combate à LGBTQIA+fobia e ao racismo, o cumprimento da lei de equiparação salarial entre homens e mulheres e o fortalecimento da agricultura familiar.

Projeto pelo fim da escala 6×1

Uma das bandeiras do evento é o apoio ao projeto da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que propõe o fim da escala 6×1 e a limitação da jornada semanal a 36 horas, reduzindo o tempo de trabalho sem reduzir salários. A proposta, protocolada na Câmara dos Deputados com o apoio de 210 assinaturas, uniu parlamentares de diferentes partidos, incluindo petistas e tucanos de Mato Grosso do Sul.

Entre os deputados sul-mato-grossenses que assinaram a proposta estão Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB) e Vander Loubet (PT).

Já Beto Pereira (PSDB), Dr. Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL) optaram por não apoiar a iniciativa.