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Thor, o cachorro que foi arrastado por veículo, procura por um novo lar

Por Redação em 11/05/2022 às 19:11:33

“Depois de quase 30 dias internado ele receberá alta médica. Não seria bom devolvê-lo ao investigado, antigo tutor que o arrastou é depois o deixou por mais de uma semana sem assistência médica. Vamos tentar mudar o destino desse rapaz [cachorro]?”, apela o delegado Maercio Barbosa, da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista). No entanto, não há informações sobre como será feito o processo para adoção do cachorro.

O delegado, aliás, reforça que os veterinários lhe garantiram ainda no dia do depoimento do tutor que, caso não tivesse sido apreendido e levado para clínica, Thor estaria morto. “O animal faltante morreria em 3 ou 4 dias de infecção, caso o autor não tivesse sido identificado pela Polícia Civil e forçado a apresentá-lo na Decat”.

O caso

No dia 11 de abril, câmeras de segurança flagraram um veículo arrastando um cachorro por diversas ruas da Vila Nhanhá. O caso foi investigado e o motorista responsável, de 26 anos, se apreentou à polícia no dia 18 do mesmo mês.

Na sua versão, disse que não tinha visto o animal na traseira do carro e que a sua avó teria amarrado a coleira do cachorro no rabicho antes dele sair de sua casa para ir até uma oficina mecãnica nas proximidades de onde mora.

“A minha avó não sabia que eu ia sair com o carro e amarrou o cachorrinho no carro e ele entrou embaixo e eu não vi, não percebi e saí com o veículo. Se eu tivesse visto, eu tinha parado. Eu andei duas quadras e virei para deixar o carro na oficina. Quando eu adentrei que eu vi o meu cachorro na corda atrás do meu carro, na hora, eu fiquei tipo assim: "Você perdeu o juízo". Eu não sabia o que eu fazia. Peguei ele no colo, todo mundo viu a minha sinceridade que realmente eu não sabia que o cachorro estava amarrado no carro de forma alguma”.

Thor foi levado à delegacia e a médica-veterinária Layrez Reis, enviada pelo CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária), examinou o cachorro e constatou que, além de várias escoriações pelo corpo, o animal tinha ferida com a musculatura exposta. Ela recomendou que ele fosse internado.

De acordo com o delegado, embora o rapaz alegasse que o cachorro tinha sido vítima de uma fatalidade, a omissão no tratamento do animal também poderia ser considerada crime de maus-tratos.

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