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Grupo de tráfico internacional de drogas ligado a ex-major Carvalho é alvo da Polícia Federal em 12 Estados

Por Redação em 06/07/2022 às 14:14:30

A finalmente prisão, a 15 dias, do ex-major PM Sergio Roberto de Carvalho, o Major Carvalho, foragido pelo mundo a anos da Justiça brasileira, agora já rende "novos frutos" no Brasil. Nesta quarta-feira (6), a PF (Polícia Federal) deflagrou as operações Catrapo e The Fallen, visando desarticular uma organização criminosa de tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e contrabando, que seria comandada pelo ex-oficial expulso da PM-MS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul). Ele foi preso na Hungria no dia 21 de junho, em ação de cooperação policial internacional.

A PF aponta que é um grupo criminoso, que tinha como líder o ex-major, sendo hoje alvo das operações, que estão em andamento para cumprir, desde cedo, um total de 49 mandados de busca e apreensão e 19 de prisão, determinados pela Justiça, em endereços dos investigados nos estados de Mato Grosso, São Paulo, do Pará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, de Minas Gerais, do Amazonas, Paraná, de Rondônia, do Tocantins, de Pernambuco e da Bahia.

“As investigações tiveram início em 2020, após a importação suspeita de peças de aeronaves portuguesas por uma empresa do Recife, que as introduziu no Brasil pelo porto de Itajaí, em Santa Catarina. Após apurações conjuntas entre a PF, a Receita Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil, foi constatado um esquema de contrabando de peças de aviões para o país para a utilização por narcotraficantes em atuação na fronteira”, registra a PF.

Segundo a PF, durante as investigações foi apurado que os criminosos usavam aviões, já apreendidos hoje, para transportar a cocaína adquirida no Peru e na Bolívia para a Europa, utilizando o estado de Mato Grosso como entreposto para o transporte da droga. A Polícia Federal interceptou duas toneladas de cocaína e identificou R$ 40 milhões em patrimônio durante a apuração.

Os aviões foram apreendidos em hangar no Estado de Mato Grosso. A polícia não revela a cidade onde ocorreram as apreensões.

Dados apurados em dois anos

Conforme a PF, as investigações que praticamente duraram dois anos, mostraram que o grupo criminoso utilizava empresas de fachadas para lavar o dinheiro com empresas no exterior para facilitar a compra de aeronaves fora do Brasil. Os aviões usados pelo grupo também serviam a outras organizações criminosas.

Apura-se, ainda, a estratégia de lavagem de dinheiro montada pelo grupo criminoso, que se utilizava de empresas de fachada para movimentar valores no território nacional. Além disso, eram usadas empresas com sede no exterior para viabilizar a compra de aeronaves fora do Brasil, as quais serviam à organização criminosa investigada e também eram cedidas para outros grupos criminosos.

Cada Operação

A Operação Catrapo cumpre 28 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão temporária – expedidos pela 5ÂȘ Seção Judiciária do Mato Grosso – nos estados de Mato Grosso, São Paulo, Pará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Amazonas, Paraná, Rondônia e Tocantins.

Já a Operação The Fallen cumpre 21 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Federal em Pernambuco, nos estados de Pernambuco, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Bahia.

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