agua guariroba

Mulheres Guardas Civis se posicionam contra pronunciamento da prefeita Adriane Lopes

Guardas Civis femininas procuraram o sindicato para defender movimento da categoria

Por Redação em 21/07/2022 às 17:45:49

Em pronunciamento realizado na manhã desta quinta-feira (21), a prefeita municipal Adriane Lopes questionou o acampamento dos Guardas Civis de Campo Grande que está sendo realizado em frente ao Paço Municipal. Alegando ser um movimento sem motivações e questionando se o enfrentamento vem do fato de ser contra uma mulher, a prefeita declarou que as tratativas foram cumpridas pelo Município e reiterou que os guardas não têm motivo para protestar. Prontamente guardas civis femininas procuraram o sindicato da categoria para se posicionarem contra a alegação de violência de gênero proferida pela prefeita e declarar apoio ao acampamento realizado pela categoria.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande (SindGM/CG), Hudson Bonfim, foi estabelecido que o Município, dentre outras obrigações, regulamentaria os plantões da Guarda Civil Metropolitana de acordo com a Lei Complementar 190 até agosto deste ano. Segundo o sindicato, o ofício enviado pela Gestão Municipal no dia 12 destoou do acordo, apresentando uma proposta diferente da discutida em reunião. O SindGM/CG denuncia que os plantões e serviços que seriam regulamentados de acordo com a LC 190 a partir de agosto não foram encaminhados conforme as tratativas realizadas entre a diretoria do sindicato e os representantes do Executivo Municipal.

"É triste ver que diante da ruptura de sua palavra, encontrou no discurso de gênero o argumento para atacar o legítimo e constitucional movimento das trabalhadoras e dos trabalhadores da Guarda Municipal e, justo neste momento em que o próprio ex-prefeito Marcos Trad é também acusado injustamente da prática de assédio a nós mulheres, a senhora, com todo respeito, foi também se homiziar na luta de gênero", afirma um comunicado emitido pelo sindicato. Em outro trecho, o SINDGM/CG ressalta que "a Guarda Civil é operativa e faz parte da Política Nacional de Combate à Violência às mulheres em todas as suas formas, e isto desde a criação da Lei Maria da Penha". O advogado da categoria, Márcio Almeida, afirma que é preciso que essa atmosfera de suspeição da honra e da dignidade sem amparo em provas e vereditos judiciais cesse imediatamente, declarando que "a injustiça que se prática contra um é uma ameaça a toda a sociedade".

Os guardas estão acampados desde o início da semana em frente ao Paço Municipal como forma de protesto contra o descumprimento das tratativas realizadas com a prefeitura.

Comunicar erro
SUPREME

Comentários

ANUNCIA