Polícia diz que "Dogão" foi morto com mais de 100 tiros em mansão no PR

O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar do Paraná, tenente-coronel Busnello, apontou que Cleber Riveros Segóvia, 31 anos, o "Dogão", foi morto com mais de 100 tiros na madrugada desta sexta-feira (28). Durante os trabalhos no local, policiais encontraram cartuchos de fuzil .40 e 9 milímetros.

No Mato Grosso do Sul, o traficante foi apontado como um dos sucessores de Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, e de ter ordenado várias execuções na fronteira. Os crimes "local" seriam pela disputa da fronteira pelo município de Ponta Porã, o mais importante, mas também de outros muitos da região de extremo sul de MS.

A polícia paranaense deu início às investigações e realiza oitivas com testemunhas para verificar situação e como foi a execução do considerado um dos novos "chefões" da fronteira entre Brasil e Paraguai. Ele estava com a família em Sertaneja (PR), quando ocorreu o crime.

O traficante estava junto de sua família no momento em que foi morto. A esposa dele, ao ouvir os tiros, pegou as crianças e fugiu em um caminhonete até a cidade para pedir socorro, no entanto, quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local a vítima já estava sem vida. Os bandidos fugiram pelo mesmo barco em que vieram.

Saiu de PP-MS a poucos dias

De acordo com o site Tarobá News, 10 homens encapuzados chegaram de barco à estância onde ele alugava uma casa, após deixar Ponta Porã há pelo menos duas semanas, e o executaram.

Cleber seria uma das lideranças de facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios brasileiros e paraguaios. A suspeita é que ele comandava esquema de tráfico de entorpecentes e de armas entre os dois países.

"Dogão", chefe milionário do tráfico de drogas da fronteira com o Paraguai, é morto no PR