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Retrospectiva JD1: Mortes que impactaram a Capital

Por Redação em 24/12/2022 às 15:26:22

Condiderado um “ano sangrento”, 2022 foi marcado por feminicídios em Mato Grosso do Sul e Campo Grande, conforme a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), antes mesmo do ano encerrar, já foram registrados números maiores que em 2021, sendo 12 mortes na Capital e 43 no Estado.

Além dos feminicídios, Capital também viu acidentes fatais levando a vida de motociclistas no trânsito, execuções e morte acidental. Relembre:

Francielle Guimarães Alcântara

O primeiro feminicídio de maior impacto foi registrado dia 26 de janeiro, Francielle Guimarães Alcântara, foi torturada por quase um mês pelo marido, Adailton Freixeira da Silva, de 46 anos, no Bairro Portal Caiobá.

A mulher foi torturada desde o dia 1° de janeiro e foi encontrada morta dia 26, após ser estrangulada com uma corda. Ela ainda foi agredida na frente dos filhos de 1 anos e 8 meses, e o mais velho de 17 anos. A perícia encontrou perfurações pelo corpo, pancadas na cabeça, hematomas. O principal motivo para o crime ter acontecido foi o nascimento do bebê de 1 ano e 8 meses, fruto de um relacionamento extraconjugal que Adailton descobriu.

Em novembro, Adailton Freixeira da Silva, 46 anos, foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado por feminicídio, motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, em 18 anos e 4 meses. O feminicida ainda foi condenado pelos pelos crimes de tortura, 2 anos e 9 meses de reclusão; e cárcere privado, 3 anos e 1 mês. Ao todo ele deve ficar preso por 24 anos e 2 meses por torturar e matar a esposa.

Natalin Nara Garcia

No mês seguinte, em 6 de fevereiro, Natalin Nara Garcia de Freitas Maia, 22 anos, foi encontrada morta às margens da rodovia BR-060, na saída para Sidrolândia, em Campo Grande. O marido da vítima e militar da Aeronáutica, Tamerson Ribeiro Lima de Souza, de 31 anos, foi preso um dia depois, apontado como suspeito de ter cometido o crime. Natalin tinha uma lesão no braço e estava com o pescoço quebrado.

Após comprovado o marido na autoria do crime, a Justiça condenou Tamerson Ribeiro de Lima Souza a 23 anos de prisão após encarar o júri popular em novembro. Tamerson matou a ex- mulher Natalin Nara com um golpe de mata-leão.

Andreia Flores

Em julho, a pecuarista Andreia Flores foi morta no condomínio Parque Cachoeira, no bairro Cachoeira da Capital. A versão inicial dada pelas empregadas era de que a vítima teria sido sequestrada por quadrilha. No entanto após investigações, foi descoberto que as próprias empregadas, Jessica Nelis Antunes de 24 anos e Lucimara Rosa Neves de 43 anos, namorada da vítima, foram as autoras do assassinato.

Lucimara era namorada de Andreia e possuia ao menos 17 passagens pela polícia. Em depoimento Jessica e Lucimara confessaram o crime e revelaram que convidaram P. de 23 anos, cunhado da empregada mais nova para participar e simular o roubo, mas Andreia tentou reagir e acabou sendo morta por ele, por asfixia.

Os autores pretendiam pegar R$ 20 mil que deveria ser exigido da vítima mediante transferência bancária (PIX) no momento do assalto. As duas mulheres foram presas.

Salgado Filho

Em dezembro, o jovem Osmar Aparecido de Oliveira Santana, foi atropelado no cruzamento da avenida Salgado Filho com a rua Thomás Edson. O rapaz estava em uma CB300 na preferencial quando o caminhão surgiu invadindo a pista.

O caminhão já estava atravessando, sem respeitar a placa de "Pare" e por isso não conseguiu evitar o acidente, passando por cima da cabeça de Osmar.

Amigos do motociclista usaram as redes sociais para lamentar a partida repentina do rapaz. A tristeza tomou conta das memórias alegres que os colegas tinham com Osmar, mas uma coisa ressaltada por todos é o "grande menino" que ele era. “Foi uma das pessoas que me norteou e me inspirou em trabalhar com o público. Um jeito que só ele tinha de trazer leveza pra qualquer situação nos 3 anos trabalhando na mesma empresa!”, comentou uma amiga.

Lava Jato

O empresário Luiz Conceição Tierry, de 36 anos, foi morto por um atirador em maio na Avenida das Bandeiras, região da Nhanhá, em Campo Grande. A vítima morreu com pelo menos um disparo na cabeça.

No vídeo, obtido pelo JD1 Notícias, o autor aparece pelas costas do empresário e dispara uma vez. Ao tentar correr, a vítima bate a cabeça em um carro e logo depois sai correndo pela avenida, mas é perseguido pelo atirador. O autor corre atrás da vítima e dispara mais algumas vezes e mesmo com o homem já no chão, dá o tiro considerado de misericórdia na cabeça de Luiz.

Um eletricista, de 33 anos, identificado como Adriano Medeiros Pereira, também morreu no local ao ser atingido por uma bala perdida enquanto passava pelo local em direção ao seu trabalho.

Joe Magnum foi preso após investigação da Polícia Civil, por meio da 5ÂȘ Delegacia de Polícia e Grupo de Operações Especiais (GOI).

Tags:   Polícia
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