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"Maranhão" tem prisão preventiva decretada por assassinato de Danilo

Por Redação em 10/03/2023 às 13:30:15

O que se esperava da Justiça foi feito na manhã desta sexta-feira (10), quando foi decretada, na audiência de custódia, a prisão preventiva de "Maranhão", o assassino de Danilo Cesar de Jesus Santos, de 29 anos. A manutenção da detenção foi determinada pela juíza Elaine de Freitas Lima Vicente. O jovem foi assassinado no último domingo (5), com um mata-leão e o corpo encontrado em um terreno baldio, na Rua Allan Kardek, na segunda-feira (6). Como o Enfoque MS noticiou na terça-feira (7), Após corpo ser localizado, polícia prenderam homem que matou estudante .

A decisão encaminhou pedido para a Agepen de vaga para o autor conhecido como "Maranhão", com recomendação a atenção às necessidades médicas e farmacêuticas. A defesa ainda tentou pedir pela liberdade provisória do autor, o que foi negado pela juíza.

Durante a audiência de custódia, o autor alegou ter sofrido violência dentro da delegacia, como tapas, sem saber quem seria o agressor. 

Danilo era estudante de Mestrado da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e pesquisador que contribuiu para que o Banho de São João, evento tradicional de Corumbá e Ladário, se tornasse patrimônio cultural do Brasil.

Exames periciais

Foram feitos pedidos de exames de sexologia para confirmar a relação entre Danilo e o autor de 27 anos, conhecido como "Maranhão". Os exames devem demonstrar a dinâmica de como o crime ocorreu. Foi feito pedido de prisão preventiva do autor, que confessou o crime, afirmando que aplicou um "mata-leão" em Danilo, pois estava sendo assediado.

Em depoimento, o autor contou que não tinha intenção de matar Danilo, mas apenas desmaiá-lo. Conforme o delegado José Roberto de Oliveira Junior, há informações no depoimento que não condizem com a linha de investigação policial. Isso porque o preso alega que foi até o local, um terreno na Rua Allan Kardec, para usar drogas com Danilo.

Há linha de investigação no sentido de que ambos tenham seguido até o terreno para se relacionarem, quando houve a reação do autor, num possível arrependimento. Ainda serão ouvidas outras testemunhas do caso.

Também conforme o delegado, o autor responderá por homicídio qualificado por asfixia, motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.

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