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Penitenciária Federal de Campo Grande tem 115 internos cumprindo pena

As cinco penitenciárias brasileiras de segurança máxima existentes, só aceitam detentos que ‘desafiaram o Estado’ O Brasil conta com cinco presídios de segurança máxima administrados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Por Redação em 17/02/2024 às 09:48:53

Foto: Reprodução internet

As cinco penitenciárias brasileiras de segurança máxima existentes, só aceitam detentos que ‘desafiaram o Estado’

O Brasil conta com cinco presídios de segurança máxima administrados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Neles, 489 presos considerados perigosos cumprem suas penas. Em Campo Grande estão 115 internos, que corresponde a 31,6% do total.

Campo Grande está na terceira posição com maior número de presos. Atualmente a penitenciária federal conta com 115 internos, ficando atrás de Porto Velho (RO) com 134 e Catanduvas (PR) com 126. A penitenciária de Mossoró (RN), onde ocorreu a fuga, tem 68 presos. Já a de Brasília (DF) tem a menor lotação, apenas 46.

Presos conhecidos

Na lista, estão chefes de facção, como Fernandinho Beira-Mar e Marcos Camarcho, conhecido como Marcola. As unidades federais só aceitam detentos que “desafiaram o Estado e insistem em causar abalo social com atos criminosos”, segundo explica o Depen (Departamento Penitenciário Nacional).

Outro nome que figura na população carcerária das unidades é Juan Carlos Ramírez Abadía, mega traficante colombiano. Elias Pereira da Silva, Elias Maluco, um dos responsáveis pelo assassinato do repórter Tim Lopes também esteve em um desses presídios. Ele morreu em 2020.

Fuga

Na quarta-feira (14), dois presos fugiram na unidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Eles se tornaram os primeiros detentos da história a fugir de uma prisão de segurança máxima do sistema prisional federal. Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça são suspeitos de terem ligações com a facção criminosa CV (Comando Vermelho), no Acre.

Após a fuga, o Ministério da Justiça e Segurança Pública proibiu banhos de sol, visitas sociais e de advogados em todos os presídios federais do Brasil.

Inicialmente, as restrições deveriam acontecer somente até ontem (16). No entanto, o diretor do sistema penitenciário federal substituto, José Renato Gomes Vaz, assinou portaria que prorroga a suspensão até o dia 21 de fevereiro de banho de sol e das visitas.

Também estão suspensas as atividades de assistência educacional, laboral e religiosa, e o acesso às dependências de vivências, isolamento e inclusão. A medida também determina o emprego do nível de segurança 2 nestas penitenciárias.

No entanto, ficam mantidos os atendimentos de saúde e de advogados e o cumprimento de decisões judiciais.

*com informações R7

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