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Grupo se passava por pessoas do bem para disfarçar esquema de tráfico de drogas

Uma operação foi desencadeada pela DEFRON (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira) nessa terça-feira (12) nas cidades de Campo Grande e Dourados.

Por Redação em 12/03/2024 às 20:00:58

Foto: Reprodução internet

Uma operação foi desencadeada pela DEFRON (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira) nessa terça-feira (12) nas cidades de Campo Grande e Dourados. A investida tinha como alvo uma quadrilha de narcotraficantes e empresários que agem na fronteira internacional com o Paraguai.

Batizada de 'No Apagar das Luzes', a operação cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão. Durante as buscas foram apreendidas armas de fogo de diversos calibres, munições e veículos de luxos.

O nome da operação faz alusão a um dos investigados que exercia especial protagonismo na organização criminosa, mantenedor de uma empresa de comercialização de materiais elétricos em Dourados, tais como luminárias, lâmpadas e demais acessórios.

Além da DEFRON, a investida contou com apoio da Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e do DOF (Departamento de Operações de Fronteira).

As investigações iniciaram em setembro do ano passado, quando policiais do DOF realizaram a apreensão de 459 kg de cocaína e 402 kg de maconha em um caminhão-baú no interior de um barracão na Rua Idelfonso Pedroso, Parque dos Jequitibás, em Dourados.

A DEFRON apurou o caso e descobriu que um grupo de empresários seriam os responsáveis por armazenar e transportar grande quantidade de drogas para diversos Estados do País, usando a cidade de Dourados como entreposto.

O grupo agia sempre da mesma forma, alugando barracões para armazenar entorpecentes. Para não chamar atenção, pagavam os aluguéis em dinheiro, e faziam a aquisição de caminhões-baús para o transporte da droga.

Os investigados sempre se apresentavam como "pessoas de bem", com a atuação em diversos ramos empresariais para não levantarem suspeitas sobre a atividade ilícita que desenvolviam, tais como, padaria, mercado e comércio de materiais elétricos.

O nome dos alvos da operação e os endereços onde os mandados foram cumpridos não foram divulgados. A investigação continua agora para saber se há outras pessoas envolvidas no esquema.

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