A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (25) a 2ª fase da Operação Contritio Fiduciae, com o objetivo de aprofundar as investigações em face de dois indivíduos identificados, até então, como os maiores beneficiários de fraudes em Programa Social Federal, via agencias da Caixa Econômica Federal. O esquema já sabido, gerou dezenas de benefícios fraudulentos repassados a funcionária terceirizada da CEF e de terceiros, de acordo com dados da PF, já noticiados pelo Enfoque MS em fase da operação anterior.
Veja abaixo, matérias anteriores ante hoje que, conforme a PF, estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Nova Andradina/MS. Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça Federal em Dourados autorizou o bloqueio patrimonial de bens e valores até o limite de R$ 1 milhão dos acusados.
“A investigação demonstrou que o esquema criminoso proporcionou a geração de dezenas de benefícios fraudulentos, que foram revertidos em favor da funcionária terceirizada da CEF e de terceiros, dentre eles os dois indivíduos objeto das buscas realizadas na data de hoje, resultando em prejuízos à União Federal com montante total que ainda continua sob apuração”, registrou a PF.
A conduta investigada pode importar nos crimes de peculato, modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações, estelionato e associação criminosa (art. 312, § 1, art. 171, § 3º e art. 313-B, art. 288 do Código Penal).
Nomes da PF
O nome da operação é alusão à quebra de confiança em que agiu a principal investigada, ao utilizar a senha de um funcionário da CEF para a invasão de área restrita da CEF e modificação de dados para a realização das fraudes.
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