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PF atualiza lista de apreensões com 95 veículos, moedas nacional-internacional e outros

O Enfoque MS noticiou ontem a tarde que Operação da PF na região de Naviraí apreendeu 80 veículos e fechou seis empresas.

Por Redação em 17/08/2023 às 14:30:23

O Enfoque MS noticiou ontem a tarde que Operação da PF na região de Naviraí apreendeu 80 veículos e fechou seis empresas. Mas, a PF-MS (Polícia Federal em MS), no fim da manhã desta quinta-feira (17), atualizou a quantia, que já era grande, de produtos móveis e imóveis, que foram apreendidos pela Operação Collector.

Veja na lista que o número de veículo quase chegou a 100, bem como se apreendeu dinheiro nacional e internacional em espécie, e, materiais a serem analisados em pen drives, contratos, notas promissórias e uma grande quantidade de cheques em nome de terceiros.

A lista contém:

01 jet ski,
01 motocicleta 1.200 cilindradas,
95 automóveis,
R$ 25.150,00 (vinte e cinco mil cento e cinquenta reais) em espécie
1.200.000,00 (Um milhão e duzentos mil Guaranis), em espécie
$ 100 dólares, em espécie
26 celulares,
9 notebooks,
5 hds de computadores

A operação

A Operação Collector foi feflagrada pela Polícia Federal na manhã dessa quarta-feira (16), em Naviraí, resultando nas apreensão dos veículos, que estavam em duas revendedoras usadas como elementos de fachada para lavar dinheiro oriundo do esquema de cigarros contrabandeados do Paraguai.

Segundo a investigação, uma destas revendas trabalha com carros de luxo enquanto que a segunda tinha carros mais populares. As empresas ficam nas Avenidas Campo Grande e Amélia Fukuda e os donos seriam cunhados. O esquema de contrabando movimentou pelo menos R$ 200 milhões.

Apesar das ações, ninguém foi preso durante a operação, que cumpriu o total de 42 mandados, sendo 21 de busca e apreensão e 21 ordens de sequestro. Foram apreendidos ainda uma quantia de dólares e reais e joias, como anéis e pulseiras. Nos endereços, os policiais recolheram cadernetas com anotações da organização criminosa, além de quatro celulares.

Os endereços alvos da operação ficavam em Naviraí, Caarapó, Itaquiraí e Mundo Novo. Além desses, houve a suspensão de atividade de seis empresas criadas para lavar o dinheiro do contrabando. Segundo a PF, durante a investigação, foi comprovado que a organização contratava grupo criminoso especializado na cobrança de dívidas do crime.

O grupo efetuava as cobranças em diversos estados do País e, após o recebimento do pagamento no sistema de dação, ou seja, com entrega de veículo e imóveis, outro grupo composto por empresários assumia a autoria com a liquidação dos bens, normalmente com a compra e venda de veículos. Para operacionalizar todo o esquema, eram feitos atos de lavagem de capitais.

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