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Richarlyson chama Lisca de hipócrita: "Com R$ 100 mil por mês, eu também queria ficar em casa"

Por Redação em 04/03/2021 às 13:58:29

O meio-campista Richarlyson, atualmente no América-RJ e com passagem vitoriosa pelo São Paulo, usou a sua conta no Instagram para detonar o treinador Lisca, do América-MG, que pediu à CBF a interrupção da Copa do Brasil devido ao agravamento da pandemia da Covid-19. Através do recurso “Stories” da rede social, o jogador chamou o técnico de “hipócrita” por ter participado de uma festa com a torcida do Coelho no final do ano passado. Além disso, o veterano citou a renovação de contrato do treinador com o clube mineiro para atacá-lo.

“Lisca quer que pare o futebol? Ok! Eu até concordaria com isso, SE NÃO FOSSE O LISCA FALANDO. Lisca, no dia 19 de novembro de 2020, comemorou sua vitória diante do Internacional pela COPA DO BRASIL, que ele abomina tanto, nos BRAÇOS DA GALERA. Ah, mas o Lisca quer que pare, chegou a hora de parar, né? CLAROO, Lisca! Você acabou de renovar o seu contrato com o América Mineiro MERECIDAMENTE, pois realmente é um treinador competente. Pois bem, Lisca renovou seu contrato e tem um salário que ultrapassa os R$ 100 mil. Lisca, você está certo! Com R$ 100 mil na conta todo mês, eu não queria ficar em casa só agora, queria para o resto da vida”, disparou Richarlyson.

“Querem que pare tudo, inclusive o futebol? Ok! Se tiver que parar para salvar vidas, que pare! Mas que isso seja baseado na intenção de salvar vidas, não em entrevistas que demonstram uma hipocrisia absurda! Cansamos da pandemia, as mortes já superaram o que chamamos de tragédias diárias. Mas também não dá para aguentar mais tanta HIPOCRISIA encapuzada de heroísmo”, completou.

Ontem, Lisca desabafou e disse estar com medo do avanço da pandemia no Brasil. “É quase inacreditável que saiu uma tabela da Copa do Brasil hoje, com jogos de 70 clubes, que nós vamos levar jogadores e delegações de 30 pessoas de um lado para o outro. Nosso país parou, não tem lugar nos hospitais. Eu estou perdendo amigos, amigos treinadores. Não é hora mais, é hora de segurar a vida. Aqui no Mineiro, tudo bem, porque é mais perto, mas vai pegar uma delegação do Sul e ir para Manaus, como vocês vão fazer isso, gente? Presidente Caboclo, pelo amor de Deus. Juninho Paulista, Tite, Cléber Xavier, as autoridades … nós estamos apavorados”, clamou o técnico, no mesmo dia em que o país bateu recorde de mortes registradas em 24 horas.

 

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