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Diretores de escolas do estado se posicionam contra a terceirização da segurança patrimonial

Ofício do Conselho reforça a importância da presença física de vigilantes para garantir a segurança em escolas estaduais e órgãos públicos

Por Redação em 13/05/2022 às 17:13:58

O Conselho de Diretores da Capital (Condec) se posicionou, por meio do ofício 13/2022, contrário à terceirização do serviço de segurança patrimonial em Campo Grande. De acordo com o documento, os diretores das escolas estaduais entendem a necessidade do monitoramento por câmeras de segurança, mas acham indispensável a presença dos agentes patrimoniais nas unidades escolares. O Condec, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) e as entidades que representam os agentes patrimoniais estão se manifestando para que o Governo Estadual desconsidere o remanejamento dos seguranças patrimoniais para outros órgãos públicos.

O movimento começou a partir de uma proposta do Governo Estadual para que o monitoramento das escolas estaduais seja feita por câmeras de segurança e, então, os agentes patrimoniais com postos de trabalho nessas unidades escolares seriam realocados para outros órgãos públicos. A Associação em Defesa dos Servidores da Carreira Segurança Patrimonial (Adapp/MS) apresentou, em audiência pública realizada no dia 11 deste mês, um documento que provou que o Governo do Estado gastaria R$31 milhões ao ano com o monitoramento terceirizado. De acordo com o presidente da Adapp, Márcio Almeida, "o Estado tem mecanismos para não só cessar o processo de terceirização como também investir na segurança patrimonial para que ela possa dar conta de toda a rede de instalações do Poder Executivo". O estudo aponta que 139 escolas públicas estaduais permanecem sem qualquer tipo de monitoramento, uma vez que não há agentes patrimoniais disponíveis para os postos graças à falta de concurso para a criação de novos cargos da categoria.

O ofício do Condec aponta que o monitoramento por câmeras de segurança é um adicional ao trabalho já realizado pelos agentes patrimoniais, e não um substituto. O deputado estadual Pedro Kemp concorda e acrescenta que "câmeras não substituem a presença do agente de segurança patrimonial que conhece os alunos, os funcionários e sabe quem oferece risco. A tecnologia não exclui a presença do servidor", finaliza.

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