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Simone anuncia apoio a Lula no 2º turno das eleições

Senadora do MDB disse que o que está em jogo é algo muito maior

Por Redação em 05/10/2022 às 21:49:05

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), terceira colocada na disputa pela Presidência, declarou, nesta quarta-feira (5), apoio no segundo turno ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dizendo não reconhecer no atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), compromisso com a democracia.

"Ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em especial nos últimos dias de campanha, quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, o que é legítimo, mas sem apresentar suas propostas para os reais problemas do Brasil, depositarei nele o meu voto, porque reconheço seu compromisso com a democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente", afirmou Tebet em pronunciamento.

Segundo a senadora, o que está em jogo é "muito maior do que cada um de nós".
Tebet afirmou que, nos últimos quatro anos, o Brasil foi abandonado na fogueira do ódio e das desavenças. Segundo ela, a diversidade brasileira está esmigalhada por todos os tipos de discriminação.

série de contatos, o telefonema foi intermediado pela mulher do ex-presidente, a socióloga Rosângela da Silva.

Na manhã desta quarta, o MDB anunciou a posição de neutralidade do partido no segundo turno, liberando seus filiados para apoiar Lula ou Jair Bolsonaro (PL).

A posição de neutralidade do MDB vinha sendo questionada por alguns membros do partido, que pediam que o partido tomasse uma posição.

O tesoureiro do partido, senador Marcelo Castro (MDB-PI) havia afirmado que seria necessário o MDB escolher um candidato pela sua "história em defesa da democracia, de liberdade, de estado de direito, de respeito às instituições". A ala emedebista mais vocal defende apoio a Lula.

O petista também anunciou nas redes sociais que terá apoio do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Ele compartilhou foto ao lado de Helder.

Tebet ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, com 4,2% dos votos. Ela terminou a frente do pedetista Ciro Gomes (PDT), que ficou para trás na reta final da campanha.

O apoio da senadora a Lula já havia sinalizado logo após o anúncio do resultado do primeiro turno das eleições. No entanto, disse que aguardaria a posição dos presidentes dos partidos que participaram de sua coligação.

"Não esperem de mim omissão. Tomem logo [presidentes dos partidos da coligação] a decisão, porque a minha já está tomada. Eu tenho lado e vou me pronunciar no momento certo. Eu só espero que vocês entendam que esse não é qualquer momento do Brasil", afirmou naquele momento a senadora em pronunciamento na sede do comitê de campanha.

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